“Há muito tempo, na Amazônia, em uma Tribo Indígena Tupi,
aconteceu que a mais bela “cunhatã” , filha do cacique, apareceu grávida, misteriosamente. O pai, muito contrariado por sua filha trair os costumes do seu povo, afinal não estava prometida a nenhum jovem guerreiro, quis sacrificá-la à “ Tupã” , mas, logo foi detido de seu intento, após um sonho-comunicação: Um desconhecido homem branco anunciou-lhe que a sua neta, moça-virgem, foi escolhida para uma grande e importante missão, que muito em breve seria revelada. Passadas 09 luas, a mãe deu à luz uma linda menina, muito alva, a quem deu o nome de ” Maní “. De início, todos da tribo acharam muito estranho a cor diferente de sua pele, mas com o tempo foram se acostumando, e encantados, viram graça e beleza naquela criança por quem aprenderam a nutrir grande amor e respeito. Um dia, misteriosamente, “ Maní” morreu sem ter adoecido. A comunidade inteira ficou desolada; a mãe e o avô ficaram muito, muito tristes. O Conselho das Mulheres Sábias orientou e cuidou de enterrá-la no centro da maloca do avô. Dia e noite a mãe chorava sobre o espaço-templo de “ Maní” . Depois de certo tempo, para surpresa de todos, do chão brotou uma pequena e desconhecida planta. E o mais espantoso foi mesmo quando a terra se abriu e apareceram grandes e belas raízes. Um a um foi chegando para ver a grande novidade; com grande apreensão e respeito colheram as raízes, percebendo que, por dentro, elas eram “tão branquinhas”! Imediatamente fizeram a conexão da nova planta com o corpo de “ Maní”; acreditaram ser uma nova manifestação de sua vida. E então, nomearam a planta de ” Maní-Oca “ - Corpo ou Casa de Maní, na língua tupi. Conta a lenda que, a partir de então, nunca mais a população daquela aldeia indígena passou fome, tornando-se a “ Maní-Oca”, ou mandioca, seu principal e sagrado alimento. "
0 Comments
Leave a Reply. |
EletricatI'm an electric person. I follow my heart! Freedom is everything and sharing what I love is my mission! Archives
April 2020
Categories
All
|